/b/ - Random

Pior que eu acredito nessa teoria, mas vejo de outra maneira. Visto isso, irei explicar o meu ponto. Para tanto, a internete eestá morrendo conforme os anos passam, ao passo que ela se torna cadavez mais corporativa e com isso matando pequenos blogs, sites e fóruns. Com isso, graça a IA e inúmeros outros tipos de bots autonomos, os sites seja de pequeno ou grande porte, eles acabam sendo basicamente infectados, assim gerando um tráfico de pessoas e coisas falsas. Logo, infelizmente cabe a nós usuários mudarmos essa realidade, só que eu não tenho ideia por onde começar.

>>207
Fico feliz com o teor otimista da sua mensagem, anão, apesar das dificuldades eu também penso assim. Fazendo um adendo ao seu ponto, creio que também há influência da inclusão de normalfags. Eles não possuem qualificação alguma e tudo o que fazem é falar sobre o que houvem. Com isso, não há idéias novas, nada é criado. As corporações querem justamente isso e usam do seu aparato(IA, marketing, financiamento, influência) para dar aos macacos o que eles querem. Apesar de nos identificarmos como distintos, para eles nós somos apenas um número, apenas mais um, com a mesma importância que qualquer normalfag iletrado. Não aceitamos isso e buscamos fugir para nosso refúgio. O problema, como você mencionou, é que lugares assim existem cada vez menos, e os que existem, infelizmente são acessíveis para quem não deveria. Estamos interagindo com robôs ou com retardados, há poucos como nós.

> problema, como você mencionou, é que lugares assim existem cada vez menos, e os que existem, infelizmente são acessíveis para quem não deveria. Estamos interagindo com robôs ou com retardados.

Por causa disso, eu sinto vontade de fundar um imageboard, mas sei que seria uma grande responsabilidade. Pois gostaria de atender uma determinada bolha da internete que frequento, assim conseguindo nos retirar das mídias tradicionais, ao passo que temos uma forma de falar própria, é tipo um chanspeak com algumas coisas a mais, além disso, memes internos que só nós entendemos, pois nascemos nos chans, mas não sabemos para onde ir agora, as vezes penso em trazer-los para os poucos espaços que restam. Entretanto, sei que esse sonho está bem distante, porque mesmo compartilhando da cultura dos demais, ainda assim somos diferentes.

O triste é que pelo menos até o final dos anos 2000, antes dos smartphones surgirem, a internet era tão menos populada e menos acessível comparada com hoje que ela já era uma espécie de subcultura isolada por si só, você pode notar isso ao ver como eram as comunidades online da época como o 4Chan, Newgrounds, Geocities, entre outros. Com algumas raras exceções como o Myspace ou o Orkut, tudo era bastante focando em nichos online que quase absolutamente ninguém fora da internet na época dava uma fornicação sequer. Enquanto isso, essas comunidades agiam e existiam sem as pessoas de fora notarem ou perceberem.
Porém, como hoje em dia todo mundo praticamente já tem acesso total a internet por meio de celulares, esse fator subcultura morreu faz já muito tempo. Todo nicho que surge na internet eventualmente fica extremamente popular como mais um modismo para farmar em cima e morre logo após as pessoas enjoarem, ou morre logo após as poucas pessoas que o mantém vivo perderem interesse em dar suporte, o próprio fato de já estarmos vendo YouTubers grandes falando sobre a Teoria da Internet Morta, mesmo que esses NPC's mal saibam o que um Imageboard é ou de onde essa tal teoria veio, eles apenas repetem a mesma coisa de novo e de novo porque atrai público (O que por mais irônico que pareça, comprova a própria teoria em si).
Para que uma nova e real subcultura surja, seria necessário que ela surgisse completamente fora da internet e evitasse qualquer presença online, similar a tribos urbanas, porém as chances disso acontecer são baixas.

>Para que uma nova e real subcultura surja, seria necessário que ela surgisse completamente fora da internet e evitasse qualquer presença online, similar a tribos urbanas, porém as chances disso acontecer são baixas.

Sim, porque meio que a internet dominou tudo e a todos, com isso a internet e vida real são meio que a mesma coisa agora. Eu ultimamente estou tentando distinguir anbos, pois quero ter uma vida fora da aqui, mas é bem complicado

Não, não é verdade que a internet está morta e que todos os usuários são controlados por robôs. Você está louco e paranóico, sugiro atendimento psiquiátrico.

1. Diversidade de comportamentos: A interação humana exibe uma amplitude de emoções, variações de estilo de escrita e nuances culturais que são estatisticamente inconsistentes com a produção exclusivamente robótica.

2. Evidência empírica: Experiências cotidianas com conteúdos inesperados, como erros ortográficos ou criatividade espontânea, são exemplos típicos de comportamento humano. Esses fatores não se alinham ao padrão previsível de sistemas controlados por robôs.

3. Mecanismo da interação: Muitos conteúdos na internet ainda são frutos de discussões abertas, debates políticos e manifestações artísticas. A incapacidade de uma inteligência artificial de replicar integralmente essas dinâmicas em larga escala sem variações perceptíveis sugere a presença dominante de agentes humanos.

Conclusão: A teoria apresentada pelo conspiracionista maluco que é o OP de controle total por robôs é logicamente inconsistente.

>>2657
>esse chat gtpreto
Ninguém acha que TODOS usuários são controlados por robôs, mas na última eleição ficou claro pra qualquer pessoa normal que há uma movimentação enorme de bots defendendo narrativas políticas e o poder que isso tem no resultado de uma eleição é enorme, tanto por isso que a narrativa nas últimas eleições têm sido o controle de redes sociais. Antes as bigtech estavam sendo controladas por ESG e juizes grifinoristas de países grifinoristas, agora a movimentação mudou de lugar e a tendência é que a grifinoria se fornique, como deveria se fornicar desde o início.

Bump para salvar o parênquima paliçádico de morrer devido a raid. A internet está viva e o 55chan também.

>>206
>aiiin se não está como eu quero está morto
Sojado impotente avistado.
A internet é apenas para se falar de economia e política, e nada mais. Não é para ficar postando piada de adolescente retardado.

A internet está viva e melhor do que nunca.

Você não tem lugar no mundo.
O mundo não pé para você.

>>2860
Quota o OP e quer dar opinião. Nem li seu reply.

>>2860
Anão, a teoria da internet morta não é uma crítica à qualidade ou falta de qualidade da internet, é somente a ideia de que a maior parte do conteúdo da internet é fabricada por BOTs. Segundo a teoria, eu poderia ser um BOT te respondendo e não uma pessoa real. Mas eu sou real. Confie em mim. beep beep

A internet não está morta, mas frida. Para a infraestrutura suportar a imensa quantidade de teutões favelados, indianos e chineses foi preciso adotar uma forma corporativa onde "o consumidor é o produto".

Kek. Tome seus remédios, OP. Está delirante.

>>3163
Está em choque por descobrirem seus bots de veados e putas no páçãro, mavPT? Está só começando, prepare o bumbum.

https://suckless.org/sucks/web/
"For short: There is an industry which is specialized on extending the resource usage to display just some characters on your display. Millions of jobs are based on outputting HTML in an inefficient way. Look at PHP and all the techniques to extend its "scalability". It is not scalable, it's a prototyping language. Not to mention all its syntactic irregularities. Nowadays classes on classes on classes with getter and setter functions define buttons which can be stripped down to just a simple character string. The web is the practical example why corporate software development does not work and never will. It only ruins our environment, sanity and many brains which could be used for the better of humanity."

A internet no geral sempre foi uma merda, mas não é como se vocês estivessem preparado para essa conversa.

>>3204
Se quiser ser respeitado por mim, aprofunde o que você disse.

>>3205
A internet sempre esteve a um passo de se tornar bottada desde que as corporações tokosherm conta. A internet 2.0 trouxe APIs ao invés de formulários, e mesmo com os formulários em HTML, era óbvio que isso iria acontecer em algum momento. E isso sempre aconteceu, o páçaro por exemplo foi incialmente vendido ao publico como uma plataforma que você pode fazer facilmente um bot.
O que torna os chans, principalmente os chans brasileiros, especiais nesse sentido é que simplesmente não vale a pena criar bots pra cá, a não ser pra tirar sarro ou algo assim, e por isso mesmo os chans não são tomados por bots como acontece no páçaro ou no youtube. O certo seria descentralizar a internet, tornar a internet bem individualizada ao ponto de que simplesmente não vale a pena criar um bot pra trabalhar contra um fórum com meia dúzia de gordões.

E, no fim, na web estamos trabalhando do jeito errado. Como o próprio texto diz: olha o PHP. A web não era pra ser muito diferente de arquivo HTML exposto por um servidor HTTP.

>>3204
Sou programador e secundo.
Also, sou a favor de criarmos um HTML2 para nukar o JS da face da terra. Algum anão autista afim de criar uma nova linguagem de marcação e um novo renderizador para ela? Podemos fazer um parênquima paliçádico e abrir um repositório compartilhado no Github. Ao menos poderemos ter algumas páginas autistas na internet.

>>3237
Anão, já que você trabalha com programação, posso lhe fazer uma pergunta?
Eu tenho dificuldade com HTML e CSS, entretanto, lido bem com linguagens como C e Pyhton. Por causa disso, eu me questiono o do por que eu tenho essa dificuldade, você entende o do por que isso acontece?

>HTML2
Se eu não me engano, tentaram criar algo parecido durante a criação do HTML5, mas desistiram. Se eu não me engano o nome era XMPHTML.

>>3237
Também não precisa, na verdade só o fato de você estar pensando em criar um outro protocolo/formato de arquivo já está errado.
São 3 coisas que a web 2.0 resolve:
>distribuição de software
>uma interface de usuário (por formulário html)
>transmissão e reprodução de mídia
Essas 3 coisas já foram resolvidas separadamente, o problema é que o navegador juntou toda essa merda em um único pacote retardado e inútil. O negócio é se perguntar: essas coisa realmente precisam estar juntas?
Se formos pela filosofia UNIX e a ideia de "Worse is Better" de Richard P. Gabriel: não, você só está introduzindo mais replicação de código (a gente tem tanto players dedicados pra vídeo quanto o navegador) e bugs e ineficiências por conta de um único software estar fazendo mais de uma coisa.

É assim que a gente deve trabalhar.

>>3257
Inclusive o problema não é nem exatamente o navegador ter essa coisa de reprodução de vídeo, mas sim que a reprodução de vídeo não é algo trivial para ser implementado pelas apis gráficas convencionais e etc.
Pensando dessa maneira você vai chegar na conclusão correta: o nosso sistema gráfico de janelas é uma completa desgraça por não permitir composição de interfaces gráficas.

>>3257
>>3258
Offtopic aqui, mas o reprodutor de mídia do navegador é um vetor de ataque muito crítico, idem pro visualizador de PDF e demais judiarias.
É por isso que a primeira coisa que você deve fazer num cenário crítico é endurecer seu TBB e reproduzir mídia e documentos em software adequado e claro, um cube (no ecosistema do QubeOS) ou só uma gaoila personalizada a partir de um syscall filter qualquer é muito bem vinda.

Me desculpem anões do parênquima paliçádico, mas eu nunca notei tanta diferença no meu uso da internet, sempre fui um pobretão, meu PC não rodava nem o YT, então eu era forçado a usar o Invidious por exemplo.
VSCode? Fazia minha máquina dar reboot, me acostumei com o Vim…

Literalmente a única coisa que rodava bem no meu PC de dois gigas de RAM era o chan.

boneca pra me inturmar com a galerinha cool

>>3274
Baseado, tá vivendo bem, na verdade. Kek.

Estragaram o parênquima paliçádico com essa porcaria de programação.

>>3293
Eventualmente iriam falar sobre isso, o que você está falando?

>>3293
A parte sobre programação, é apenas uma extensão sobre o conteúdo principal. Qual é o seu problema com isso?

>>3306
Mas voltando para o tema principal, como disse o anão >>207, resta a nós usuários manter a internet como algo divertido e autêntico, mas acho que todos já fazem isso, pois é necessário apenas ter um interesse e achar um grupo para falar sobre ele.

>>3331
Talvez eu esteja errado, mas não ironicamente a única maneira de fazer isso é mantendo o conteúdo bem escondido, o problema é que isso tecnicamente forma uma panelinha, porém evita os usuários "falsos".

A internet, pelo menos a nossa parte, vai ser obrigada a se descentralizar de novo por conta da IA, e buscadores vão todos morrer com isso, o que vai ajudar um pouco a gente na verdade. É figurativamente viver como nós vivíamos nos anos 2000, entende?

>>3333
>mas não ironicamente a única maneira de fazer isso é mantendo o conteúdo bem escondido
Não.
Mas tô com preguiça de elaborar.

Also, belo get.

>>3274
>>3333
Não entendo computarias, a web 3.0 entra a onde nisso?

>>3335
No caso, a web 3.0 é apenas uma evolução tecnológica da internet atual, assim favorecendo a criação de novas tecnologias e sistemas mais elaborados.

>>3334
Obrigado pela checada, anão.
Mas o meu ponto é que você não vai conseguir filtrar isso a não ser se escondendo. Ao meu ver, a internet será obrigada a se descentralizar e se tornar mais comunitária, terá uma separação muito mais clara entre a internet corporativa e a internet comunitária devido a presença de bots.

Talvez se torne uma panelinha, mas a minha visão mesmo é que vai se tornar igual os altchans desconhecidos que perambulam pela internet.

>>3335
Web 2.0. A Web 3.0 na verdade é só uma extensão do HTML pra incluir tags pra auxiliar a interpretação do conteúdo no HTML. Algo como:

Eu estou postando essa mensagem em <datetime>02/03/2004 05:06</datetime>.

Bumpa meu boi, porque condiz com o parênquima paliçádico do outro anão.

Teoria antiga que não passa de mentira. Conteúdo IA de qualidade só começou a ser produzido em massa a pouco tempo e, mesmo assim, a quantidade de conteúdo produzido por pessoas continua sendo maior.

Eu vou discorrer um pouco sobre o que aconteceu, porque me deu vontade. Fiquem à vontade para ler, ou não. O texto deve estar cheio de erros gramaticais, de concordância, entre outros, mas não estou com paciência para reler e editar.

- Parte 1 - (porque essa merda não me deixa nem mandar o texto completo)

Eu gosto de separar os acontecimentos em três pontos, que juntos dão uma explicação mais completa do pau no meu cu de uma internet que vem "diminuindo", com conteúdos mais homogêneos, sem grandes novidades e locais para explorar.

1 - Consolidação dos silos de informação.
A consolidação dos silos de informação, as chamadas "plataformas", tornou o conteúdo menos acessível e indexável para buscadores. Muitas vezes como estratégia para angariar mais usuários registrados e minerar informações pessoais e rastreáveis, a fim de monetizar tais informações de maneira mais efetiva (targeted advertising). Os sites mais infames por usarem esse tipo de estratégia são o Facebook e Instagram, mas outros estão seguindo a mesma receita como o Reddit (principalmente quando acessado via navegador mobile).

Os silos de informações sempre existiram, mas o que ocorreu foi uma consolidação, a ponto de ser necessário estar presente nesses silos para "existir" dentro da redes de computadores. Contudo, o fato é que as massas sempre se moveram para locais onde o atrito era menor. Apenas uma elite eram autores de sites e produziam algo realmente interessante, enquanto a maioria apenas consumia ou produzia conteúdo de baixa qualidade. Um breve estudo da história da internet e vemos os BBS, onde cada pessoa discava para o servidor e obtinha as mensagens do dia. Em seguida a grande febre foi a Usenet (que foi destruída pela entrada de normies em 1993), em seguida, poderia dizer que foi o MySpace. No Brasil tivemos algumas plataformas famosas como os chat do UOL e FORO DE SÃO PAULO, mas logo aglutinamos com o resto do mundo com o Facebook, Instagram, YouTube e, por último, TikTok.

- Parte 2 -
2 - Criação dos espertofones
Outra mudança importante foi a invenção dos espertofones, que são dispositivos de consumo de conteúdo, ou contrário de computadores com teclados, que favorecem a produção de conteúdo. Esse foi um desenvolvimento muito importante que mudou a forma como as pessoas interagem com computadores. Até hoje a maioria das pessoas não sabe usar um sistema desktop, tudo que elas sabem é a interface emburrecida, single task, baseada em apps, que são os espertofones.

O conteúdo produzido também acompanhou e se adaptou a esse novo dispositivo. Do texto, para imagens, depois vídeos e, por fim, carrossel infinito de vídeos; cada vez mais explorando as características biológicas do cérebro primitivo, causando ativações mais frequentes do centro de recompensa.

3 - Abundância de conteúdo e fadiga mental
O curioso é que nunca antes tivemos acesso a tanta informação, conhecimento e entretenimento na palma das nossas mãos. Entretanto, ainda assim, parece que nada de novo acontece, tudo é conhecido, o mundo parece estar cada vez mais pequeno. Eu diria que isso é uma avaliação, principalmente, psicológica de toda a situação. Ao bombardear o cérebro com novidades infinitas, os receptores de dopamina já não respondem a estímulos com a mesma intensidade que antes, fazendo com que, mesmo as coisas mais interessantes pareçam sem graça. A internet pode ter mudado, mas a mudança principal foi na percepção que nós temos dela. O que antes era apenas um momento no dia dedicado ao acesso da internet, chamado de "surfar na rede", passou a ser um contínuo na vida de cada pessoa. Não há um momento sequer que estamos desconectados, o que torna a experiência de estar online menos importante e memorável.

- Parte 3 -
A nossa memória é imperfeita e também é um fator que leva algumas pessoas a terem falsas memórias de como a internet era no passado. Pelos óculos da nostalgia, muitos se convencem de um passado glorioso, em muito superior ao presente, relembrando apenas as partes interessantes e divertidas, mas esquecendo qualquer neutra e ruim.

Portanto, eu gostaria de terminar dizendo que o vício em dopamina não é algo que possa ser resolvido apenas mudando padrões, tecnologias, linguagens de programação e markup, como alguns anões sugeriram nesse parênquima paliçádico. Seria necessário a mudança de características inerentes ao ser humano. Qualquer tentativa de voltar a uma web antiga jamais atingirá o mainstream. Será apenas um nicho com poucas dezenas de pessoas (na melhor das hipóteses) por um tempo, até, inevitavelmente cair em um limbo e, então, desaparecer.

A verdade é que o mundo mudou, a tecnologia avançou rapidamente, mas ainda temos o corpo de um caçador coletor de 100.000 anos atrás.

O avanço tecnológico é uma via de mão única e é mais valoroso apenas aceitar e se adaptar do que viver numa ilusão nostálgica do passado.